Favorite films
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Texto 1:
Silence alias 'King Lear'
Eis aqui mais uma obra perfeita, mais uma obra capaz de atualizar minha iração por Godard. Trata-se de uma sátira à vacuidade atópica com que uns tipinhos sub-zen-transcendentalistas se rendem reverencialmente à indiferença (ou desespero imaturo) dos autores que se notabilizaram por sua militância anti-autoral e pró-acaso. Shakespeare e seu King Lear funcionaram apenas como pretexto para que fossem reunidas as ferramentas necessárias à desconstrução desse atopismo que em seguida conceituarei com mais minúcia.…
Em A Chinesa, num certo momento, Anne Wiazemski (a personagem universitária que quer destruir as universidades) explica a Juliet Berto (a camponesa que não entende nada de marxismo-leninismo) qual a importância da política na ação de um grupo revolucionário. Ao que a outra pergunta: "quer dizer então que a França de 1967 se assemelha a esses pratos sujos?" Em uma ocasião seguinte, Wiazemski explica a Guillaume (ator revolucionário brecthiano, Jean-Pierre Léaud) o que é lutar em duas frentes: lutar política…
Filme Demência é a única fita de Carlos Reichenbach produzida pela Embrafilme, e é também a fita mais pessoal do autor. Uma bela obra, sofrida e instigante, resultado de um momento de crise e transição no país e em sua carreira.
O ano era 1985, o país via o primeiro governo civil em vinte anos tornar-se o mau de uma crise que se agigantava. Enquanto isso, Carlos Reichenbach pela primeira vez via um projeto seu aprovado na empresa estatal…